sábado, 26 de dezembro de 2015

Os melhores discos de 2015

Confesso que esse ano a lista está mais para "os únicos dez discos que ouvi, na ordem que mais gostei", mas o importante é ela existir.

10 – Tan Bionica – “Hola Mundo”
Não entremos no mérito da qualidade, mas é que esse disco foi provavelmente o que mais ouvi esse ano. É um troço que gruda e se você escutar em demasia precisa fazer um esforço pra não gostar. E é isso o que costuma fazer a maioria dos argentinos. Destaque para “Víctimas”.

9 - Blur – The Magic Whip
De todos os discos da lista, o do Blur foi o que menos ouvi. Não encontrava o estado de espírito ideal para isso e achei meio enfadonho em determinados momentos. Não era o Blur que eu tanto esperava, embora esteja satisfatório, de modo geral.  Mas tampouco identifiquei uma favorita.

8 - Death Cab For Cutie – “Kintsugi“
Death Cab foi uma das primeiras bandas indie que ouvi na vida (obrigada, Seth Cohen), mas confesso que nunca acompanhei lançamentos nem qualquer novidade relacionada a eles. “Kintsugi” é um bom disco, embora não surpreenda em nenhum aspecto. Também não consegui identificar uma faixa favorita.

7 - Belle and Sebastian – “Girls in Peacetime Want to Dance”
Aqui a situação é bastante semelhante à do Death Cab for Cutie, embora de modo geral “Girls in Peacetime Want to Dance” tenha me empolgado mais. Destaque para “Allie”.

6 - Chvrches – “Every Open Eye”
Chvrches não só passou pelo teste do segundo disco como, em minha modesta opinião, conseguiu fazer melhor. Ele é ainda mais pop que “Bones of what you believe” (2013), com um hit atrás do outro. Lauren segue maravilhosa. Destaque para “Empty Threat”.

5 - Albert Hammond Jr. – “Momentary Masters”
Que saudade estávamos de Albertinho, o melhor de todos os Strokes. “Momentary Masters” não é tão diferente dos outros discos solo dele, mas sou da opinião de que se alguém quiser ouvir algo muito diferente, que vá ouvir outra banda. Destaque para “Losing Touch”.

4 - Modest Mouse – “Stranges to Ourselves”
Nesse caso a expectativa do retorno já era positiva porque Modest Mouse é Modest Mouse. É diferente do que estávamos acostumados, mas como já nem estávamos mais tão acostumados assim, já que o último lançamento tinha sido em 2007, tá tudo certo. Parece que as férias de oito anos deram uma injeção de adrenalina na banda. Destaque para “Shit in your Cut”.

3 - Cage The Elephant – “Tell me I’m Pretty”
Valeu a espera pelo dia 18 de dezembro. Matt Schultz anda mais calmo desde “Melophobia” (2013), que também esteve na minha lista, mas continua produzindo pequenas obras primas ao lado de seus companheiros. Destaque para “To Late to Say Goodbye”.

2 - The Libertines – “Anthem for a Doomed Youth”
Esse disco talvez não mereça uma importante segunda posição em termos de qualidade, mas fato é que ninguém esperava – eu pelo menos não – que Libertines fosse voltar tão bem. Quando saiu “Gunga Din” comecei a nadar em círculos no meu pequeno quarto porteño. Destaque para “Dead for Love”.

1 - Tame Impala – “Courrents”
Rapaz, que disco. No dia que ele vazou só faltou eu ligar pra minha mãe avisando. A expectativa estava altíssima com base nos dois primeiros álbuns e “Courrents” só veio para confirmar que Tame Impala é uma das bandas mais interessantes da atualidade. Destaque para “Yes I’m Changing”.

2 comentários:

  1. Goastei da lista, colocaria New Order, Dears, Destroyer, Saybia, decemberists, só não havia entendido porque "Tan Bionica" estava na lista... heheh depois de ler o post sobre eles entendi..

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    1. Com 2016 veio a promessa de ouvir menos Tan Bionica - ou esconder mais esse fato, hahaha

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